Brazilian Civil Society and South–South Cooperation: Countering the Green Revolution from Abroad

Volume 54 Number 1
Published: February 2, 2023
https://doi.org/10.19088/1968-2023.109

Having transformed its hinterland to become a major exporter of agricultural commodities, Brazil has, since the mid-2000s, set up a range of South–South cooperation (SSC) initiatives to export its agri-food policies and technologies to othe countries, mainly in Latin America and sub-Saharan Africa. Both the domestic agricultural policies and SSC have been scrutinised and shaped by interactions with civil society actors, from peasant associations and trade unions to rights-based non-governmental organisations. This article explores modes of interaction and interdependence between different civil society and state actors in the context of SSC relating to food security and agricultural development. It analyses changes and continuities in civil society engagement, and mobilisation and de-mobilisation dynamics. Recently, the government’s de-prioritisation of the South–South agenda has been accompanied by very limited civil society activism. The article discusses why this needs attention and the challenges that need to be considered to reinstate productive state–civil society dynamics.

Tendo transformado o seu interior para se tornar num grande exportador de produtos agrícolas, o Brasil tem implementado, desde meados dos anos 2000, uma série de iniciativas de Cooperação Sul-Sul (CSS) para exportar também as suas políticas e tecnologias agroalimentares para outros países, principalmente na América Latina e na África Subsariana. Tanto as políticas agrícolas nacionais como a CSS têm sido monitoradas e influenciadas por atores da sociedade civil, desde associações de camponeses e sindicatos a organizações não governamentais que atuam em defesa de direitos. Este artigo analisa os modos de interação e interdependência entre diferentes atores da sociedade civil e do Estado no contexto da CSS no que tange à segurança alimentar e ao desenvolvimento agrícola. Considera as mudanças e as continuidades no engajamento da sociedade civil e suas dinâmicas de mobilização e desmobilização. A recente marginalização da agenda Sul-Sul por parte do Governo foi acompanhada por uma ação também muito limitada por parte da sociedade civil. O artigo discute por que isso demanda atenção e os desafios que precisam ser considerados para restabelecer uma dinâmica construtiva entre o Estado a a sociedade civil.

From Issue: Vol. 54 No. 1 (2023) | Frontier Territories: Countering the Green Revolution Legacy in the Brazilian Cerrado